Os limites de exposição ocupacional às substâncias químicas e os indicadores biológicos de exposição são as principais ferramentas usadas pela Higiene Ocupacional e Medicina do Trabalho para o controle de exposições dos trabalhadores, e a correlação entre esses parâmetros é de fundamental importância. A adoção de novos limites de exposição ao tolueno abriu o debate sobre qual indicador usar, e este artigo tem como objetivo trazer dados científicos para essa discussão. Através de revisão bibliográfica, foi feita uma análise ampla dos fatores que levaram à redução do limite de exposição ocupacional. Embora, no cenário internacional, a substituição dos indicadores biológicos para o tolueno tenha acontecido há mais de uma década, somente no ano de 2020 as autoridades brasileiras trouxeram à tona essa discussão, com a alteração do indicador biológico de referência na Norma Regulamentadora n.º 7. A preocupação em torno do tolueno está baseada em seus efeitos críticos observados em indivíduos expostos, especialmente a indução de aborto espontâneo. Nesse sentido, já em 2007 foi sugerido o οrto-cresol urinário como principal biomarcador. Diante da ampla análise dos dados, não há dúvidas da representatividade do οrto-cresol como indicador biológico para o tolueno, restando agora a implementação de uma sistemática de monitorização para atender à legislação.
Ao longo dos anos presenciamos situações em que tempo e dinheiro foram investidos em projetos que supostamente deveriam contribuir para a saúde do trabalhador, mas que devido a erros por falta de conhecimento ou planejamento o objetivo final não foi atingido. Não permita que isto aconteça em sua empresa, a avaliação química deve ser realizada por especialista na área. Estamos nesta estrada há quase 20 anos, conheça nossa história.
Vamos além do escopo, entregando um trabalho aprofundado com informações suplementares que enriquecem o resultado das avaliações e auxiliam na tomada de decisões e medidas de controle.
Estamos em fase de conclusão do projeto de atualização do método BGI para determinação de poeira de madeira. Este trabalho é realizado pelo nosso Laboratório de Gravimetria em parceria com universidades.
Diante de limites de exposição ocupacional tão restritivos a avaliação de sílica tem que ser tratada de forma mais técnica. Realizamos um trabalho em parceria com a UFMG para entregar resultados representativos e estatisticamente viáveis.
“No contexto de redução de custos, principalmente hora-homem e hora-máquina, cada vez mais os agentes químicos são empregados nos processos produtivos para reduzir operações e substituir peças ou dispositivos. O que parece ser o grande achado da engenharia de produção vem se tornando um enorme desafio para os profissionais de Saúde e Segurança do Trabalho e Segurança Química. Criar um ambiente onde agentes químicos e trabalhadores possam viver em harmonia se tornou uma tarefa árdua, que merece o trato de profissionais cada vez mais especializados".
Aldrin Robson Lima
Na última década a Higiene Ocupacional passou a ser baseada em normas, esquecendo a saúde do trabalhador, a redução da exposição e o julgamento profissional. A Toximaster mantém essa raiz e tem como princípio o respeito à saúde e ao meio ambiente.
Nosso objetivo: empresa bem documentada e trabalhador saudável.
Produzimos e compartilhamos conteúdo de interesse para higiene ocupacional, com foco no desenvolvimento de nossa ciência e no incentivo à formação de profissionais com conhecimento suficiente para desenvolver projetos sólidos e com base no conhecimento técnico.
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